Estamos vivendo uma oportunidade única para que as famílias possam refletir. E agir.

Mais que ter filhos inteligentes para uma atuação mais eficiente e produtiva no mercado de trabalho é hora de discutir a importância de ter filhos solidários, generosos, gentis. 

Que saibam dividir ao invés de apenas somar. Que saibam distribuir ao invés de apenas acumular. Quem saibam doar ao invés de apenas ter e eliminar. 

Como mudar este paradigma?

Trazendo para o café da manhã, o almoço, a hora do lanche e o jantar questões éticas, humanas e humanitárias, sociais, amorosas e espirituais como doar, apoiar, respeitar, compartilhar, se solidarizar…

Quem é que tem conversado sobre atitudes generosas com seus filhos?

Quem é que tem abordado a importância as doações como um gesto de investimento social desde a tenra infância?

Quem é que tem mostrado para as crianças o valor de saber compartilhar?

Quem é que tem discutido o quão difícil é a vida das pessoas que moram nas ruas, que não são assistidas por serviços básicos, que não têm acesso a saneamento, que estão fora da escola e do mercado mas que fazem parte da nossa sociedade?

Quem é que está estimulando a solidariedade no bairro ou na comunidade de entorno?

Dizer que as crianças não estão preocupadas com isso é uma desculpa fácil. 

Assim como é fácil julgar a sociedade, a escola, a propaganda, os aplicativos, o mercado… 

A transformação começa a partir de cada um de nós. Por isso, antes de olhar para fora para localizar quem tem a culpa, vale refletir: o que você realmente tem feito pela educação dos seus filhos?

 

A importância das Powerful Skils

Uns chamam generosidade e gentileza de soft skills, as competências e aptidões emocionais, sociais e mentais, conectadas à educação e à cultura de cada um, e que são fundamentais para a qualidade e a eficiência dos relacionamentos e da produtividade no mundo dos negócios. 

Eu chamo de powerful skills, as habilidades super-poderosas que seu filho precisa ter para ser um cidadão consciente e fazer alguma coisa por uma sociedade mais harmoniosa, saudável e sustentável pensando no ecossistema interdependente em que vivemos.

Sim! Eu quero powerful skill para meu filho!

Mas por onde eu posso começar?

Já existem hoje iniciativas que nos ajudam a colocar em prática esse objetivo. Uma delas é a plataforma de educação para a gentileza e a generosidade “Todo Dia é Dia de Doar Kids”.

Por lá, a ideia é que “gentileza se aprende praticando e generosidade se aprende doando”, e que quando tudo isso começa na infância — como um hábito diário incorporado — é possível que em um futuro próximo tenhamos um mundo mais consciente sobre a importância do ato de doar como gesto de civilidade, cidadania e consciência social, promovendo e apoiando a construção de um país mais doador. 

Como consequência provável, acreditam que  teremos uma sustentabilidade econômica: afinal, quanto maior o investimento na formação durante a infância, menor o investimento em comunicação “didática” para explicar o básico, como “a importância de doar”, para o público adulto.

A mobilização da infância hoje para um futuro mais doador amanhã, que é da mais alta relevância para todos os segmentos. Sendo mobilizada desde cedo, seja lá em qual área esta criança optar por atuar, a semente da “cultura de doação”, mais especificamente da gentileza e da generosidade, estará presente como uma força, uma energia potencial com mais chances de ser despertada. 

Vamos por a mão na massa?

Para ajudar você e sua família a começar a agir, preparei para vocês duas sugestões: 

Primeiro, é responder esse questionário, que tem como proposta estimular uma conversa sua com o seu filho para saber o que ele pensa sobre o assunto. Afinal, quais são as três coisas que ele gostaria de melhorar no mundo? Ouvir as crianças, especialmente a sua, vai gerar um estudo inédito no Brasil, com benefícios para toda a sociedade. É só clicar aqui.

Outra dica é vocês acessarem o site: https://www.diadedoarkids.org.br/

e conhecerem de perto os superpoderes que esta plataforma pode ter na educação de seus filhos.

Até mais,

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