Quando uma criança disser “Eu sou um cientista” acredite: ela é.  A ciência está em todos os lugares e a todo momento do nosso cotidiano. Fazer ciência é observar, olhar com curiosidade, fazer perguntas e comparar. Então, toda a criança é sim uma cientista. 

A curiosidade de explorar o meio em que vive começa ao nascer. Como primeiro recurso a criança usa os 5 sentidos: visão, audição, olfato, tato e paladar. Com o desenvolvimento, a criança vai aprimorando a maneira de conhecer e explorar o mundo ao seu redor. Em seguida, desenvolve outros recursos de exploração como a linguagem oral, por exemplo.

A ciência é feita quando a criança compara, presta atenção nas mudanças e se questiona. Tudo começa com uma pequena curiosidade que se expressa através de uma pergunta. E, tendo em vista que uma das principais características da ciência é a observação, uma criança começa justamente por observar as pessoas e suas expressões depois o seu meio ambiente e as mudanças que ocorrem e como ocorrem.

O ciclo do pensamento científico começa com uma pergunta, que pode ser expressa oralmente ou não. Depois a criança começa a levantar informações através da observação e exploração de materiais e do meio ambiente, na etapa seguinte ela começa a levantar hipóteses. Com este ciclo, a criança conhece a palavra “transformar” e nota que ela é um agente transformador. Ou seja, ela pode agir para que o ovo cozinhe ou para que uma planta cresça ou um animal coma. 

A ciência desenvolve o pensamento lógico, desenvolve o vocabulário e dá a autoconfiança necessária para que ela possa transformar e resolver suas questões. O raciocínio lógico faz com que a criança consiga colocar as ideias em ordem para conseguir, por exemplo, se expressar melhor. 

É importante, neste sentido, que os pais sempre estimulem a curiosidade da criança, lembrando que tudo começa do simples, como por exemplo: comparar pedras, conchas e folhas, cozinhar, plantar, cuidar de animais, observar o tempo (verão, outono, inverno e primavera), cuidar da própria roupa, contato com a natureza através de visitas a parques, fazendas, planetário, aquário, mar.

Tenha sempre em mente que a possibilidade de praticar ciências está no nosso dia a dia. Basta conversar sobre o que está ocorrendo e como podemos agir para transformar. Faça sempre perguntas que não possam ser respondidas com “sim” ou “não”, mas que, por outro lado, estimulem respostas mais elaboradas como: “ Como podemos arrumar as conchas? “, “Você acha que o vento vai trazer chuva? ”, “O que a planta precisa para crescer? ”, “Está frio, que roupa vamos usar?”.

Assim, podemos incentivar, desde cedo, a nova geração a fazer ciência e a transformar o mundo juntos.                               

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