Ouvimos muito falar de resiliência principalmente agora durante a pandemia. Mas muitas pessoas se perguntam: do que falamos mesmo quando o assunto é resiliência? Na verdade, a resiliência é uma capacidade que desenvolvemos para nos recobrar emocionalmente de traumas, situações estressantes e desafios ou seja, nossa habilidade em lidar com problemas, adaptar-se às mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão em situações adversas.

E a boa notícia é que a resiliência é composta por habilidades que podem ser desenvolvidas desde muito cedo. As crianças que conseguem desenvolver essa capacidade são mais adaptáveis às mudanças, mais curiosas e corajosas para enfrentar os desafios.

Quando nos deparamos com uma situação estressante, o nosso organismo fica em alerta e se enche de uma substância composta por adrenalina e cortisol. Quando somos resilientes, nosso cérebro consegue rapidamente controlar essa alquimia e conseguimos nos acalmar para encontrarmos soluções para a adversidade ou estresse.

E assim como os adultos, as crianças também têm diferentes maneiras de responder aos desafios e no seu próprio tempo. Ainda assim, nós , como educadores, podemos encontrar maneiras que as ajudem a desenvolver as habilidades da resiliência.

A pandemia trouxe à tona a necessidade de encararmos as mudanças de forma rápida e sem nenhum aviso. Neste contexto, a resiliência se tornou essencial para enfrentarmos juntos inúmeros desafios, inclusive o de escolas e escritórios fechados, onde a casa se tornou o local para se entreter, estudar, trabalhar e morar. Não tenho dúvidas de que as crianças aprenderam muito com toda essa situação e que levarão deste momento, lições para o resto da vida. 

E daqui em diante, seja no contexto do “novo normal” ou até mesmo do “velho normal”, ela, a resiliência, estará lá. Sendo fundamental para a estrutura mental da vida saudável que todos queremos e ansiamos ter.  

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