Meu filho não come3 min de leitura 05/05/2020 Nenhum comentário A hora da refeição se tornou um verdadeiro caos, com brigas, choro e discussões? Você sempre fala que seu filho “come mal”ou é “seletivo”? Saiba que isso não acontece somente com a sua família. A recusa alimentar, pouco apetite e desinteresse pelo alimento são comuns principalmente na fase pré-escolar, mas podem permanecer até a adolescência. Sei que às vezes é difícil, mas tente não demonstrar o seu desespero para a criança. Afinal, é de extrema importância que você mantenha a calma e tenha muita paciência com os pequenos na hora da refeição. Seguem aqui algumas dicas que podem ajudar: – O primeiro ponto é evitar comportamentos que possam piorar essa situação, como forçar a comer, brigar, não deixar sair da mesa antes terminar de comer. Isso só gera mais ansiedade, nervosismo e frustração em você e no seu filho. Evite também fazer trocas, chantagens, oferecer guloseimas ou prêmios para convencer a criança a comer. Lembre-se que ela deve comer para manter-se saudável e não para conquistar algo. – Evite distrações como celulares, tablets e televisão na hora da refeição. Ao invés disso, cante, conte histórias e converse com a criança. Fale sempre sobre a importância dos alimentos para ela crescer saudável e elogie a refeição. – Se a criança se recusa a determinado alimento, minha dica é voltar a oferecê-lo novamente nos próximos dias (deve-se oferecer o mesmo alimento cerca de 8-10 vezes para poder aceitá-lo). Se for um alimento que comia bem e agora não está mais aceitando, espere uns dias e ofereça novamente. Ou tente mudar a forma de preparo do alimento recusado, pois as vezes a criança não o aceita de uma determinada forma, mas pode se interessar por outra. Por exemplo, se ela se recusa ao purê de abóbora, tente ofertar em pedaços assados/cozidos. – Não a force a comer de tudo e preste atenção na quantidade de comida que coloca no prato, respeitando assim o apetite da criança. – Varie os alimentos: ofereça um prato atraente e colorido para que a criança sinta vontade e prazer em comer. – Não substitua a refeição por lanche para que a criança não aprenda que se não comer o que tinha na hora do almoço vai ter um lanchinho em troca. Se ela recusar o almoço, espere que ela tenha fome e ofereça a mesma comida, ou espere até o próximo horário de refeição. – Leve a criança ao mercado para conhecer os alimentos e se interessar mais. – Cozinhe junto com a criança (com todos os cuidados de segurança, mas permitindo que ela participe do preparo da refeição, dando tarefas simples e fáceis adaptadas à idade como, por exemplo, lavar os alimentos por exemplo). – Incentive-a a montar o cardápio do dia junto com você, dando a ela opções saudáveis para escolher. – Observe se os intervalos entre refeições estão curtos, fazendo com que a criança não tenha fome. E não a deixe “beliscar” entre as refeições. E lembre-se que sentimentos também podem interferir na alimentação da criança. Mudança de rotina, problemas na família, frustração, repreensão na hora de comer, são situações que podem levar a criança a comer menos ou recusar a comida. Se precisar, converse ainda com o pediatra e nutricionista da criança para avaliarem melhor a situação e acompanharem o seu desenvolvimento. carolina pavarincoluna nutrição 0 Autor(a) Luiza Cazetta Posts relacionados Previdência privada ainda é um bom investimento para o futuro das crianças?3 min de leitura 30/11/2021 Hidratação não a perca de vista1 min de leitura 11/11/2021 Como decidir entre ter um único filho ou aumentar a família?6 min de leitura 04/10/2021 Escrever um comentário Cancelar Formulário Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar.
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