Até os 2 anos de idade, temos a oportunidade de promover nas nossas crianças hábitos saudáveis que influenciarão positivamente suas vidas por todo futuro.
Isso porque, esse período é fundamental para o desenvolvimento físico, mental, neurológico e imunológico do ser humano. E é também o momento que a mãe pode ajudar a formar, de forma direta, o paladar e as preferências alimentares da criança.
E neste sentido, vale dizer que o açúcar não é necessário em nenhum momento desse processo de desenvolvimento, tendo em vista que a criança não sentirá falta do que não conhece.
Muitos estudos já mostraram que oferecer açúcar antes dos 2 anos, pode levar a um paladar aguçado por doce, dificultando a formação de bons hábitos alimentares e fazendo a criança rejeitar outros sabores. Inclusive, vale dizer que isso não “é frescura ou crueldade”, é recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Por ser uma caloria vazia, com zero nutrientes, existe um maior risco de estimular futuros problemas de obesidade, diabetes, colesterol, hipertensão, sem contar a cárie dentária. E precisamos ficar atentos, pois o açúcar pode estar em diferentes lugares. Ou seja, além dos doces em geral, refrigerantes, biscoito de maisena, sucos de caixinha, etc, são alguns exemplos de alimentos que estão inclusos nisso.
Ou seja, quanto mais tarde o açúcar for apresentado para a criança, menor será seu prejuízo na saúde odontológica e física, de forma geral, assim como seu apego ao doce. E, mesmo que goste, terá um interesse menor, do que se fosse apresentado antes.
Por isso, vale ressaltar a importância dessa escolha consciente de não oferecer açúcar aos pequenos antes dos dois anos.